26 setembro 2007

Do mel, aguardente, com o corpo tem

Destiladamente desliza nos grãos da planta morna marinha, alga rítmica a dançar dilatadamente a valsa fluídica da simbiose endosintética, e o mar a marulhar, o olhar, turva o ar. Mal olha a marola dos ventos a navegar, e vedes o sabor cálido do tubérculo molhado! Em mal olha o ar, desliza dest'lad'a mente dilatadamente, e o ar a marulhar o olhar. Largue-se, pois, o corpo a nadar na superfície do mar, e verás a aguardente em mal olha o ar. E turva mente, mergulha e desliza no sabor cálido do vinho a retalho da taberna dos sacrários para degustar lubricamente o pão ázimo, e do corpo se fartará, e do vinho se inebriará, e não verás o ar que do anacoluto se apartará do mar de mel, o corpo tem
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrendomorfina
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrorvalho
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrar turvo
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrúmido
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrdesliza
o anacoluto
raro enfeito
visão turva
ar rarefeito
lúbrica dança
hóstia fluídica
ode ao artifício
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
E desliza dilatadamente pelo sabor cálido do mel acre do tabernáculo molhado, a nadar o corpo n'aguardente, e o mar a mal olhar o ar, largue-se, pois, o uno dest'lado turva mente, e não vedes o sol a aquecer a terra, pois dos grãos bem compreende.

Um comentário:

Unknown disse...

uma graça, uma gracinha.