Todos os frutos brandos subexistentes em ambientes ameaçadores são envoltos pela lanugem protetora.
O Pêlo!
A quem pertenceria aquele fruto que refletia-se tão esplendorosamente no espelho?
Mais acima, latejava um coração do peito até os pulsos a ao pescoço. Latência da vida - de todos - os seres bípedes pensantes e solicitos de joelhos flexíveis a emoções.
Nem mesmo a circunferência côncova dos mamílos poderia dizer se aquele dorso desconhecido pertenceria a um homem ou a uma mulher.
Porém a mente, encoberta pelo crânio, não negava sua fragilidade diante da fixação impertinente de pensamentos sobre ela - a outra pessoa.
E, ainda por cima, onipresente, uma pele! A obscurecer tanto mais a condição daquele ser.
20 novembro 2005
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10 comentários:
Impossivel comentar..rs
Vc inclusive já me falou qual a "essência" do post... mas mesmo assim... ahahaha.. vc tá ficando cada dia mais complexa.. mais intensa...
Sei lá o que dizer... eu, mais uma vez, não concordo com essa sua teoria "absurdo-generalística". Mas que diferença isso faz não? Afinal a graça da vida tá justamente ai, nas diferenças..
But I still like the way you play words.. Some people call it writing.. so be a writer... the world belogns to everyone darling... so take your place.
kisses
Para o bem da humanidade, eu posto aqui hj...pq eu percebi q um comentario meu aqui, faz falta...causa raiva, ira...
Bom...aqui vai...
"Er....Legal!!"
e mais alguns, pra deixar de reserva..
"Er....Legal!!"
"Er....Legal!!"
"Er....Legal!!"
Depois, se acabar o estoque, eu volto...rs
Bye
O título me lembrou "Mulher ao Espelho", da Cecilia Meirelles.
O post me lembrou que eu quero fazer depilação definitiva.
A melhor palavra é tanto.
Ai Dani, não sei se o melhor é ler seus textos, loucos, viajantes, super inteligentes , absurdos, etc...ou os comentários que o povo escreve...demais...divertido.
Bj, Nati
Peraí! Preciso ler de novo.
Devidamente lincada, Maldita.
os joelhos flexíveis
o espelho
fixo:fixo
o reflexo
fluxo: fluxo
A mulher tem q ser mt despeitada pra não saber, hein?
A pele. O pêlo. O crânio. E a gente cadê? Muito bom Dani! Bjos.
Fora a idéia e a densidade deliciosamente desmesurada no desenvolvimento, pensei ficar parado no "joelhos flexíveis a emoções". Mas "ainda por cima ... uma pele" foi forte, muito forte.
Abraços, Maldita!
Quantos seres nós somos debaixo desta pele que nos recobre? Somos universos de nós mesmo...
Considerações.
Doutor X
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