25 janeiro 2006
Sagaz Assédio ao Ássana
Respiro. Acomodo a mão no joelho em ponta convexa de um arco sem flecha. Não gemo. Suplico gemidos com o dedilhar terno na lira de cordas de nervos. Inspiro e conspiro na inquietação trêmula de um desenlaçar de espartilhos. Amplio. Esparramo. Vogais abertas no espaço do infinito. Grito. No desabrochar da flor em júbilo, o fluxo: sem tempo diminuto sem ponteiros minutos sem panos. No desnudo plano do divino. Sem piso. No agitar das asas, a libertação do espírito. Sopro.
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11 comentários:
ah... ando tão insensível que... ah... vou ter que ler mais vinte vezes para sentir soltar o espartilho.
Saudades das nossas conversas.
amei...
um parto, sob o ponto de vista de quem nasceu...muito, muito belo...
beijo
E voam...bjos.
Querida e enigmática amiga...
Tava conversando com Florípedes hj a respeito de seu cantinho aqui... Chegamos à conclusão que o melhor que temos á fazer é seguir a linha de "wescolhe uma palavra bonita que tem no texto e fala só dela".. o conjunto todo é muito complexo... e eu to numa fase mais simples que o habitual...
No caso desse post.. acho que fico com o RESPIRO..rs.. eu tb respiro, com frequencia..rs
Ai Ai.. era melhor ter ficado quieta..rs.. agora vc vai ter vergonha alheia...
Ahh amiga.. perdoa.. to besta..rs... ou mais besta...
bjs-bjs
Final feliz?
Bastante profundo realmente...conseguistes pegar os nervos principais...agora não sei se o grito chega a ser o da dor que nos liberta ou da que nos acorrenta em traumas...
Geralmente toda a bolha em pé conduz ao prazer quando melhoramos...não sei se ocorre costumeira coisa com os nervos...
Considerações.
FREE.
OPS, FOI EM QUEM DISSE.
"FREE".
Lindo, Dani. E muito sonoro, parece música declamada (em vez de cantada).
Onm..."...é preciso manter a mente quieta a espinha ereta e o coração tranquilo..." beijos d emim
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