A perda da ambição
Era-lhe consentida a veneração excitada dos novatos aprendizes. Admirava-se com os astutos movimentos calculados enigmaticamente e representados como em um espetáculo de genialidade por sobre aquele imenso tabuleiro quadriculado do centro às margens. Seria uma grande nação movida por um Deus a guiar bravos Cavaleiros que funcionalmente atuavam em favor de seus Rei e Rainha para preservar e, quando melhor, ampliar seu império de suntosas torres.
Logo estaria ali, avançando casas e mais casas para aumentar o seu poder. Suaria sua carne. Inebriaria seu espírito da mais violenta e obsessiva paixão a cada passo dado além.
Era hora de tornar-se o Deus de sua fortaleza incólume, de coroar-se o Rei da mais expletiva nação, de jactar soberania digna de temor e esplendor.
" Pra quê?" - pensou
Então subiu à mesa, baixou as calças e fez xixi.
10 maio 2006
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8 comentários:
Emoções do inconsciente diante do poder!!! Muito bom texto Dani!
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saudades queridona
besos!
territórios marcados então!
beijo
Seus textos são tão VOCE...
saudade...
kisses
Risos.
Muito bons, seus textos.
E voltarei.
:)
A (des)razão do xeque.
Excelente.
Considerações.
I like it! Good job. Go on.
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